Há uns anos atrás, de passeio pelo Soajo encontrei esta belíssima senhora com quem fiquei à conversa.
Ela tinha todo o tempo do mundo.
Eu, como o habitual, teria pressa - pois nem recordo do seu nome.
Um dia imprimi esta foto que lhe tirei. Dei comigo a usá-la na carteira.
Hoje a encontrei-a aqui, aqui entre documentos e cartões, como há uns meses dentro de um avião,
cheio de medo, e pressa...
como sempre.
Acho que o faço, numa espécie crença que não encontro noutras credos.
Talvez por temer a inexistência de uma Entidade Reguladora...
E que tudo seja tão rasteiro, aleatório e finito.
Nunca a procuro
mas quando a encontro
encontro uma certa paz e felicidade nesta fotografia,
como nas paradas águas de um lago que espelha a sua margem
Concerteza que não me levará/levaria a mal que aqui coloque/colocasse esta fotografia
para ilustrar como gostaria eu de saber encarar assim pacificamente o Devir.
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