Chove lá fora.
Abrigo-me num restaurante.
Aguardo por uma refeição que me aconchegue o estômago.
E a alma.
Observo o trânsito que passa lá em baixo.
E a chuva que bate impiedosa no vidro.
Procuro deste quadro melancólico algum conforto.
Primeiro na sopa, depois no peixe, mais tarde no pudim e café.
Pago e parto.
Mais uma corrida, mais uma viagem.
Às voltas com as vidas dos outros. Cabreiro.
Arcos de Valdevez, num dia de Outono, como outro qualquer.
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